Condenado a 85 anos de prisão por chacina no RJ é preso no ES após 14 anos foragido

Polícia disse que Renato Bisi Penna, de 45 anos, saia do Rio de Janeiro para vender drogas no Espírito Santo com frequência. Dez pessoas participaram do crim...

Polícia disse que Renato Bisi Penna, de 45 anos, saia do Rio de Janeiro para vender drogas no Espírito Santo com frequência. Dez pessoas participaram do crime em 2016 que deixou cinco mortos no Catete. Foragido do Rio e condenado a 85 anos de prisão por chacina é encontrado em Vila Velha Um homem condenado a mais de 85 anos de prisão por uma chacina no Rio de Janeiro, ocorrida em 2006, foi preso em Vila Velha, na Grande Vitória. A Polícia Civil do Espírito Santo informou, nesta terça-feira (1º), que Renato Bisi Penna estava foragido há mais de 14 anos. Dez pessoas participaram do crime que deixou cinco mortos no Morro Santo Amaro, no Catete. Os policiais prenderam o acusado no dia 25 de setembro no bairro Araçás após uma denúncia anônima. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Segundo a polícia, Renato Bisi Penna é do Espírito Santo e é investigado pela participação em uma chacina ocorrida no ano de 2006, no Morro do Santo Amaro, no Rio de Janeiro. Na época, cinco pessoas foram assassinadas. Além de homicídio, ele também foi condenado por outros crimes como ocultação de cadáver, tráfico de drogas, associação pelo tráfico, fraude processual e por mudança da cena do crime. O suspeito tentou fugir, mas conseguiu ser detido pelos policiais. Na casa do dele foram encontradas uma grande quantidade de drogas. Investigações Drogas e documento falso foram encontrado com capixaba Renato Bisi Penna de 45 anos que era foragido e foi encontrado em Vila Velha, Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta O delegado adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, Adriano Fernandes, contou que durante o tempo em que estava foragido o suspeito morava no Rio de Janeiro mas vinha com frequência para o estado para vender drogas. "Ele confessou que utilizava um nome falso, nome de Roberto, mostrou até um documento falso. Ele disse que o verdadeiro nome dele era Renato. E que essa droga era oriunda do Rio de Janeiro, que ele trazia de lá para cá e aqui ele distribuía para outros traficantes que faziam a comercialização. Então diante dessas circunstâncias a gente deu voz de prisão para ele. Durante as diligências lá na casa, a gente conseguiu encontrar uma mochila com haxixe e maconha avaliado em R$ 60 mil. Atualmente o inquérito está em fase de investigação para a gente identificar esses outros indivíduos que possam ter participado desse processo do tráfico de drogas interestadual entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo", explicou o delegado. O acusado foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana e a Justiça do Rio de Janeiro foi comunicada sobre a prisão. A princípio, Renato Bissi Penna vai cumprir a pena no Espírito Santo por tráfico de drogas, mas depois pode ser transferido para o Rio de Janeiro. Está no Centro de Triagem de Viana. Segundo a Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus), o criminoso já tinha passagem no sistema prisional em dezembro de 2009 por homicídio e roubo. Sobre a chacina A chacina aconteceu em 2006 no Morro de Santo Amaro que fica localizado no bairro Catete, no Rio de Janeiro. Renato Bisi Penna, de 45 anos, foi condenado a 85 anos de prisão por chacina no Rio de Janeiro e foi encontrado 14 anos depois em Vila Velha, Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta O delegado adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, Cleudes Junior, explicou que o suspeito participou efetivamente de cinco pessoas que foram assassinadas na época. "A vítima principal era um taxista. Esse taxista estava envolvido com uma garota de programa que era amante do chefe do morro de Santo Amaro. Ela tinha esse envolvimento com o taxista e era amante do chefe do morro. E ela queria receber um seguro de vida que estava no nome do filho de 4 anos. Ela usou duas pessoas para atrair o taxista até o alto do morro e lá no local o amante dela executou o taxista e executou as outras duas pessoas que foram utilizadas como isca para poder levar o taxista até o local como queima de arquivo", pontuou o delegado. Além disso, o delegado apontou ainda que um integrante da organização criminosa e um morador também foram mortos. "O chefe do morro era conhecido pela extrema agressividade. Os corpos foram desovados em outro local e o Renato Bisi Penna participou efetivamente e ficou vigiando o taxista. Dez pessoas participaram desse crime", destacou. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo